A inclusão social no mercado de trabalho não é uma mera obrigação legal por parte das empresas. A Lei das Cotas de nº 8.213/91 prevê que pessoas com deficiência ocupem entre 2% e 5% das vagas dentro da organização.
São companhias que possuem 100 empregados ou mais e precisam dispor dessas oportunidades de trabalho porque pessoas com deficiência são amparadas por uma lei, e esta garante que tenham acesso ao mercado de trabalho.
Muitos conseguem provar que suas limitações físicas não impedem a capacidade produtiva e ainda conseguem entregar excelentes resultados para a corporação. Em outras palavras, existem deficientes físicos que são verdadeiros talentos.
Inclusive, escolas comuns devem aceitar essas pessoas para que possam aprender o mesmo conteúdo e interagir com alunos de sua idade. Mas não basta simplesmente disponibilizar as vagas, é necessário fazer um trabalho de inclusão.
Saber incluir esses indivíduos é fundamental para que possam se sentir parte da corporação e produzir da mesma forma que as outras pessoas.
Para esclarecer esse processo, o artigo vai explicar o que é inclusão social no mercado de trabalho, qual é a importância dessa inclusão e de que maneira uma empresa pode aplicar essa prática.
Inclusão social no mercado de trabalho
O conceito de inclusão social no mercado de trabalho diz respeito a um conjunto de normas com o propósito de combater a exclusão de certos grupos de pessoas, e esta exclusão pode ocorrer por diversos fatores, como:
- Idade;
- Etnia;
- Religião;
- Deficiência;
- Classe social;
- Escolaridade.
A exclusão também pode ser velada ou escancarada, assim sendo, a inclusão social tem como propósito incluir diferentes grupos de pessoas dentro das organizações.
Para uma clínica de ortopedia para cachorro é uma forma de aumentar a diversidade da companhia para que ela possa ter ideias e pontos de vista diferentes no ambiente de trabalho.
A lei nº 8.213/1991 é muito importante porque garante emprego para pessoas com deficiência. Também é conhecida como Lei das Cotas e determina que entre 2% e 5% das vagas de uma empresa devem ser destinadas a portadores de deficiência.
Pessoas que foram reabilitadas pela Previdência Social também podem fazer parte dessa lei de inclusão, podendo preencher vagas em organizações a partir de 100 colaboradores.
Existe uma fiscalização por parte dos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Ministério Público do Trabalho (MPT) para garantir que a legislação seja cumprida.
Importância da inclusão no mercado
A inclusão social no mercado de trabalho mostra a empatia por parte das organizações para com pessoas de diferentes condições físicas, garantindo que todos tenham acesso às oportunidades.
Para um fabricante de chaveiros, é uma forma de ter uma visão positiva do mundo corporativo e conseguir resultados muito mais produtivos.
Dar uma vaga para um deficiente físico está além de empatia, na verdade, é a valorização da diversidade e dos próprios colaboradores. Isso porque a corporação mostra que valoriza os profissionais e suas competências.
Isso independe de suas condições físicas, desde que tenham capacidade de executar o trabalho. Lidar com pessoas diferentes faz com que todos saiam de sua zona de conforto e consigam trabalhar problemas que não fazem parte de sua realidade.
A partir do momento em que existe um deficiente físico na organização, ela passa a procurar aperfeiçoamento em seus métodos de trabalho e todos os profissionais se dispõem a alcançar um bom convívio para que todos tenham espaço.
Lidar com uma pessoa em posição mais complicada também melhora o clima organizacional porque os demais começam a perceber que seus problemas não eram tão intensos quanto acreditavam.
Ao contratar um deficiente físico, surge uma vontade maior de colaboração entre os funcionários e é isso que melhora o clima organizacional e faz com que todos queiram se ajudar.
Uma clínica de auxiliar de enfermagem para cuidar de idoso oferece oportunidades para todos e isso valoriza sua imagem perante a população.
Na verdade, qualquer empresa que faça isso consegue melhorar sua imagem e reputação, pois mostra que se trata de uma instituição empática.
As práticas de inclusão social
A diversidade e a inclusão são temas cada vez mais discutidos no ambiente corporativo e as empresas estão atentas em relação à importância de valorizar e respeitar as diferenças.
Também já notaram todas as vantagens estratégicas que isso pode trazer, visto que aumenta a criatividade, a produtividade e a inovação. Mas para ter acesso a todos esses benefícios, existem algumas práticas que devem fazer parte do processo. São elas:
Criar um ambiente inclusivo
O espaço físico e a atmosfera no local de trabalho precisam estar focados na inclusão. Quando uma empresa contrata um deficiente físico, precisa se atentar ao espaço de sua estrutura para evitar problemas de mobilidade.
Muitas vezes, são pessoas que precisam de cuidados específicos, como home care enfermagem, por isso, no ambiente de trabalho, é essencial ter uma arquitetura acessível.
Outras necessidades também podem surgir, como conteúdos em braile ou audiodescrição para pessoas com deficiência visual.
É importante lembrar que quando se trata de acessibilidade, o assunto vai muito além de deficiências visíveis. Por exemplo, no caso do daltonismo, pode haver dificuldade em compreender sinalizações que se baseiam em cores.
Quando o ambiente é pensado para ser inclusivo, leva em consideração diferentes pontos de contato e a maneira como as pessoas se relacionam com o meio. Também é fundamental atentar-se à atmosfera para fazer todas as adaptações necessárias.
Guiar o comportamento
No que diz respeito à atmosfera, os colaboradores são responsáveis pela criação de um ambiente inclusivo. A companhia tem a obrigação de instruir e guiar o comportamento de seus colaboradores durante esse processo.
Em um hospital, desde o atendente em um balcão para recepção de clínica até a equipe interna recebe orientações porque o conhecimento ajuda a romper preconceitos, encorajar a cooperação e incentiva interações.
É papel da empresa se posicionar sobre o que é adequado para uma conduta e oferecer treinamentos para orientar seus funcionários.
Investir em tecnologia
Contar com uma boa solução de RH faz toda a diferença para que os processos seletivos voltados para pessoas com deficiência sejam mais organizados e ágeis.
Os recursos tecnológicos informam e aplicam políticas, além de serem muito úteis para gerenciar processos de seleção de maneira automática.
Existem soluções no mercado que reúnem as informações sobre os candidatos, selecionam os profissionais de acordo com os requisitos da vaga e trabalham diferentes critérios de pesquisa e seleção.
Veja também:
Setores de Empregos do Futuro que impulsionarão a criação de Empregos
Como as IA’s podem tomar Empregos
Como mensurar o retorno sobre o Investimento em Marketing Digital
Individualizar o olhar
Anteriormente, foi falado sobre o quanto é importante pensar no espaço para garantir a inclusão no ambiente físico do negócio. Mas também é fundamental individualizar o processo inclusivo porque a diversidade é muito grande.
Em uma empresa de serviço de reboque mais próximo pode haver mulheres, portadores de deficiência, negros e LGBTQIA+ e todos esses grupos são muito representativos.
No entanto, é fundamental lembrar que cada pessoa tem suas próprias necessidades, então é muito importante conhecer as capacidades e dificuldades dos colaboradores para fazer todas as adaptações e personalizadas políticas internas.
Isso é muito importante para que a gestão seja mais assertiva, além de evitar estereótipos e suposições que possam comprometer a inclusão.
Aplicar a inclusão intencionalmente
Deve-se ter a intenção de praticar a inclusão dentro do negócio, ou seja, promovê-la por meio de uma contratação focada em diversidade.
Todas as outras dicas só serão úteis se a organização realmente estiver disposta a possuir times diversos, mas nem sempre é isso o que acontece.
Uma empresa de zeladoria e portaria deve indicar recrutamentos e seleções intencionais, ou seja, abrir vagas que tenham como requisito o preenchimento por um portador de deficiência ou qualquer outro perfil que deva ser incluído.
Por exemplo, existem organizações que fazem processos seletivos exclusivos para mulheres, para negros ou para qualquer profissional que pertença a uma minoria.
Mesmo que isso abre espaço para discussões sobre cotas, a estratégia é muito útil para ampliar a diversidade dentro da corporação.
Existem muitas vagas na internet que são exclusivas para pessoas com deficiência, ou seja, a organização não está abrindo a mesma oportunidade para qualquer pessoa, mas sendo específica para contratar o perfil que deseja.
Um negócio especializado em conserto tablet Samsung pode seguir por esse mesmo caminho para que consiga promover a inclusão em seu ambiente de maneira efetiva.
Considerações finais
Falar sobre inclusão social no mercado de trabalho é muito importante porque isso ajuda a reduzir as diferenças e traz oportunidades para todos, afinal, portadores de deficiência também são capazes de trazer bons resultados.
São talentos que buscam oportunidades para se colocar, exercer uma profissão, conquistar sua dignidade e independência, além de ajudar a companhia a conquistar seus objetivos.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.