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Brasil pretende ampliar número de residência médica

residência médica

A residência médica é um passo altamente importante na formação de quem pretende atuar no campo da medicina. Isso porque é durante esse período que os recém-formados na graduação têm a possibilidade de aprofundar os seus conhecimentos, colocando em prática tudo aquilo que foi ensinado em sala de aula. 

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E a boa notícia vem agora. Para incentivar essa etapa, o Governo Federal, por meio do Ministério da Saúde, acabou de anunciar que irá aumentar significativamente o número de vagas em território brasileiro, incluindo a residência médica Unicamp

Certamente, essa é uma oportunidade e tanto para quem deseja ter ainda mais destaque em sua profissão, além da possibilidade de absorver o máximo de conhecimento no dia a dia profissional. 

A importância da residência médica na formação profissional

A residência médica consiste em uma espécie de programa de pós-graduação, responsável por oferecer treinamento prático e imersivo para os médicos que acabaram de se formar. Tal etapa permite que os profissionais adquiram conhecimento especializado em variados campos da medicina. Como exemplo, destacamos a cirurgia, a pediatria, a ginecologia e por aí em diante.

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Ao longo da residência médica, os recém-formados conseguem aperfeiçoar as suas habilidades, na parte clínica, na definição de diagnósticos ou na recomendação de tratamentos. Tudo isso, é claro, sob a supervisão de mentores experientes no assunto, podendo ser um professor da própria universidade ou o médico coordenador do setor. 

Logo, este é um período altamente desafiador, com longas horas de trabalho. Mas, ao fim, o profissional perceberá que a residência médica é uma fase repleta de aprendizados, ideal para que a sua formação se mostre completa e qualificada.

E mais! 

Em muitos casos, a residência médica promove a pesquisa científica, bem como o aprimoramento de competências essenciais no dia a dia de trabalho. Esse é o caso da habilidade em comunicação e da capacidade de atuar em equipe. 

Já após a conclusão dessa fase, os médicos conseguem se tornar especialistas nas áreas escolhidas, contribuindo, assim, para um atendimento impecável e cada vez mais preparado para driblar os desafios da saúde. Bem interessante, não?

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O aumento de residências médicas no Brasil

Em agosto deste ano, o secretário de Atenção Especializada, do Ministério da Saúde, anunciou que o Governo Federal irá ampliar a quantidade de residências médicas presentes no país. A ideia é que essas mudanças comecem a ser realizadas a partir de setembro, com foco na melhoria da comissão oferecida aos profissionais recém-formados. 

Fora isso, a proposta é ampliar o número de vagas liberadas nos hospitais públicos, utilizando ainda a estrutura das organizações filantrópicas, a fim de abrir espaço para a atuação de novos profissionais em diferentes áreas. 

Tal medida passou a ser considerada após a análise do número de residentes médicos nos órgãos públicos. Hoje em dia, aproximadamente dois terços dos recém-formados não contam com condições financeiras para realizar a residência, especialmente por conta da bolsa oferecida, que é muito baixa. Assim, a ideia é oferecer propostas mais interessantes, incentivando esses indivíduos a se encaminharem para a especialização prática. 

Ainda segundo o anúncio, a prioridade é abrir vagas para os formandos que desejam se especializar na área de anestesia. Posteriormente, mais posições serão liberadas para outras especialidades, como é o caso da pediatria, oncologia e neurologia. 

Com essa ação, a expectativa é que mais profissionais aceitem ingressar na residência médica e, a partir disso, também seja possível melhorar a estrutura tecnológica voltada para o campo da medicina. Ainda que o número total de vagas não tenha sido divulgado, a previsão é de que, nos próximos meses, essas diretrizes sejam informadas ao público interessado.